Quem foi Winnicott?

Algumas das nossas psicólogas seguem a psicanálise de Winnicott, mas você sabe quem foi Donald Woods Winnicott e qual o tipo de trabalho que ele realizava dentro da psicanálise? Não se preocupe, pois a Nossa Clínica Psicologia ira te explicar…

Biografia de Donald Woods Winnicott

Winnicott era inglês, médico pediatra formado em 1920 e baseou muitos de seus estudos no trabalho de Melaine Klein (em outro momento falaremos sobre ela também), que estudava a importância do primeiro ano de vida da criança para sua saúde psíquica e a importância do brincar.

No ano de 1927 ele foi aceito como iniciante na Sociedade Britânica de Psicanálise, qualificado como analista em 1934 e como analista de crianças em 1935, neste período ele estudou transtornos de crianças e suas mães.

Foi durante a segunda Guerra Mundial que Winiccott conheceu Clare Britton, uma psiquiatra e assistente social e trabalharam juntos no tratamento das crianças que foram afastadas de suas famílias devido as evacuações da guerra.

Winnicott tornou-se um médico contratado do Departamento Infantil do Instituto de Psicanálise, onde trabalhou durante 25 anos. Foi presidente da Sociedade Britânica de Psicanálise por duas gestões, membro da UNESCO e do grupo de especialistas da OMS. Atuou como professor no Instituto de Educação e na London School of Economics, da Universidade de Londres.

Ele divorciou-se de sua primeira esposa em 1951 e, nesse mesmo ano, casou-se com Clare Britton. Morreu em 28 de janeiro de 1971, após uma série de ataques cardíacos.

Qual a contribuição de Winnicott nos estudos psíquicos do cuidado materno da mãe para com o bebê?

Para ele, todo ser humano possui um potencial inato para amadurecer e isto dependerá do ambiente facilitador. Esse ambiente favorável geralmente era proporcionado pela mãe, por isso Winnicott cunhou o termo “mãe suficientemente boa”. O papel de quem realizaria este cuidado é de ir se adaptando as necessidades do bebê, até que este comece a se adaptar e tolerar seus momentos de frustração.

O intuito é que com passar dos meses tanto mãe quanto bebê percebam que são diferentes, criando autonomias. Caso isso não aconteça o ambiente se tornaria não suficientemente bom para a criança amadurecer.

A importância da adaptação da mãe ao bebê é percebida gradualmente, sabemos quão complexo são as sensações e sentimentos nesta primeira fase pós nascimento, onde a mãe também traz memórias inconscientes acumuladas ao longo da sua vida. O acolhimento familiar, apoio, para que o pós parto não seja traumático é muito importante, uma amamentação tranquila, com poucas interferências e elementos estressantes para mãe e bebê.

Em seus estudos, Winnicott traz que a mãe suficientemente boa deve ser capaz de atender as necessidades básicas do seu bebê, como a alimentação, higiene, colo e acalento, começando assim a criar vínculos emocionais e afetivos da criança. Este “período” da vida entre mãe e bebê Winnicott nomeia como “holding”.

Após este período o bebê começa a sair de uma dependência absoluta e passa para uma dependência relativa, e ai surgem os chamados “objetos transicionais”, que ajudam a separação momentânea entre mãe-bebê (este objeto pode ser um paninho, chupeta, uma pelúcia, fraldinha, coberta), e desta forma ambos começam a criar suas independências pessoais.

Quer saber mais sobre o trabalho de Winnicott? Procure uma de nossas profissionais.

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