Durante a gravidez a mulher experimenta uma turbulência de sensações. Será que as emoções na gestação podem afetar o desenvolvimento do bebê?
Desde o descobrimento de uma gestação, uma série de sentimentos e emoções tomam conta dos pensamentos da mãe. Por mais planejada que possa ter sido a gestação, o misto de sentimentos acontece, alegria, medo, ansiedade, tudo junto e misturado.
Reorganização emocional na gestação…
Mudanças corporais, hormonais, adaptações físicas, cada semana uma novidade. Ela passa de filha para mãe, uma reorganização emocional começa a ser vivenciada e cobranças externas ou autocobranças acontecem o tempo todo.
Quanto mais acolhida a mulher se sentir, mais segura de si ela será, por isso a rede de apoio é muito importante neste momento de ambivalência. Assim como é importante dividir suas dúvidas e medos com o profissional que a acompanha no pré-natal.
Profissionais que atuam cuidando das emoções na gestação
Hoje existem psicólogos especializados em gestação e puerpério, que podem ajudar na vivência de cada semana, tornando-a mais confiante e segura em cada etapa da gestação.
E afinal, existe ligação emocional entre a gestante e o bebê?
A ligação entre mãe e bebê é muito importante para o desenvolvimento do feto, a partir do segundo trimestre a mulher começa a sentir com mais frequência os movimentos do bebê, e a relação entre eles começa a ser mais favorecida.
O último trimestre e reta final da gestação pode trazer além da ansiedade e humor mais deprimido, alterações no sono, distanciamento sexual, cansaço e fobias relacionadas ao parto.
Vários estudos apontam o quanto as emoções na gestação podem influenciar na vida do feto, desde a sua concepção. A ligação da mãe com o bebê pelo cordão umbilical vai além da física, tudo o que a mãe sente o bebê passa a sentir, criando uma conexão entre os dois, tanto positiva como negativa. Todas as emoções sentidas pela mãe fazem com que seu sistema nervoso libere algumas substâncias químicas na corrente sanguínea.
O que Winnicott fala sobre a relação mãe e bebê?
Para Winnicott, desde a gestação até os primeiros meses de vida, o bebê não se reconhece como “sujeito”, o bebê se reconhece através da mãe, como sendo um só. Podemos então comentar sobre o vínculo que vai sendo criado a cada semana de gestação, conversar com o bebê, cantar, colocar música para que ele ouça dentro da barriga, esta pode ser uma função não somente da mãe, mas também do pai ou da sua rede de apoio.
A importância da rede de apoio na gestação…
O parceiro e sua rede de apoio fazem toda a diferença na gestação, como já falamos, a mãe precisa se sentir acolhida e segura, para que equilibre seu emocional, sentindo-se amada e olhada, e assim proporcionar um bom desenvolvimento do bebe, de forma saudável tanto física como emocionalmente.
A terapia possui muitos benefícios durante a gestação, e também no pós parto, desmistificando a maternidade romantizada que muitas vezes vemos nas redes sociais, oferecendo suporte emocional, tratando dos seus medos e ansiedades. A terapia nestes casos pode ser individual, em grupo ou com o parceiro.
E você, já sabia da importância das emoções na gestação ?
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