Ortorexia: Entenda mais sobre o assunto: o que é e como ela pode atrapalhar a sua vida e a sua saúde mental.
Muitas pessoas já sabem a importância de uma alimentação saudável e equilibrada para um funcionamento saudável do organismo. Porém, quando a preocupação com a alimentação passa do ponto podemos estar lidando com a Ortorexia.
O que é Ortorexia?
Ortorexia ou Ortorexia nervosa é o nome dado a um transtorno caracterizado pela preocupação excessiva com a alimentação. Ou seja, quando a busca por alimentos saudáveis e nutritivos se torna uma obsessão e a pessoa fica presa na necessidade de evitar agrotóxicos, corantes, aditivos, contaminantes, gordura, sódio, açúcar e qualquer outra coisa que considere nociva, excluindo uma grande quantidade de alimentos. 
Pessoas com Ortorexia vivem uma busca incessante pela perfeição e pureza dos alimentos, buscam se informar sobre a origem e produção do que consomem e são pessoas vidradas em rótulos. A Ortorexia também se estende ao preparo dos alimentos, que precisam ser cozidos de forma calculada para não perder qualquer nutriente.
Atinge normalmente adolescentes e adultos jovens que, na busca de fazer uma mudança gradual e positiva em sua alimentação, acabam passando do ponto e desenvolvendo uma obsessão alimentar. 
Quais são as consequências da Ortorexia?
Uma restrição alimentar exagerada pode resultar em isolamento, pois o indivíduo não aceita convites para comer em qualquer outro lugar a não ser em casa, onde ele tem o controle. Outras atividades profissionais e de lazer podem perder espaço e valor, já que a pessoa pensa o tempo todo no que vai ingerir. Além disso, alterações psicológicas como depressão, ansiedade e transtornos obsessivos podem ocorrer
Consequências físicas como perda de peso, deficiência nutricional, excesso ou deficiência de vitaminas, anemia, pressão baixa, problemas hormonais, problemas cardiovasculares, e osteoporose podem acontecer a longo prazo.
Como é feito o diagnóstico da Ortorexia?
Normalmente, quem busca ajuda não é a pessoa com Ortorexia e sim a família. Isso porque na maioria das vezes o indivíduo acredita que aquele comportamento é normal e saudável. 
O diagnóstico deve ser feito por um médico ou nutricionista através de uma avaliação detalhada dos hábitos alimentares, para perceber se existem restrições alimentares importantes e excesso de preocupação com a comida. É importante também a avaliação de um psicólogo com o objetivo de avaliar o comportamento e se há algum fator desencadeante.
Outro fator muito importante para chegar ao diagnóstico correto é excluir outros transtornos psiquiátricos que possam levar àquele comportamento, entre eles a esquizofrenia, o transtorno obsessivo compulsivo e quadros ansiosos e depressivos.
 

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