Popularmente conhecida como vício, a adicção está diretamente relacionada a nossa saúde mental. Hoje iremos explicar melhor sobre o tema.
Muitos nunca ouviram falar em adicção, outros a confundem somente como um vício em álcool ou drogas, porém a adicção pode estar relacionada á diversos vícios ou dependências, como internet, celular, drogas, álcool, comida, jogos, sexo, trabalho, compras, entre tantos outros, e é um conjunto de fatores fisiológicos, cognitivos e também comportamentais.
Como a Adicção é vista na psicanálise?
Para a psicanálise, os vícios ou compulsões estão diretamente ligados a busca pelo prazer a todo custo, não só por satisfação, mas por tentativa de conter angústias. Neste sentido, a adicção pode ser relacionada a todo e qualquer tipo de vício onde a pessoa perde o controle sobre algo, se tornando uma fuga para a sua realidade.
Os vazios existenciais preenchidos momentaneamente:
No início, pode parecer tudo muito inofensivo, a pessoa sempre acha que tem controle sobre si e seus comportamentos e hábitos, mas na maioria das vezes este controle se perde e a pessoa passa a se autodestruir.
Os vícios e as compulsões podem esconder vazios existenciais NUNCA percebidos ou trabalhados antes. Na maioria das vezes, este vazio é preenchido momentaneamente, e em seguida você já se sente mal ou culpado pela impulsividade e o “vazio” volta ainda mais forte e intenso, é como se você buscasse o consolo e apoio que não teve através dos vícios e das compulsões.
Como é a vida de uma pessoa adicta, compulsiva, dependente?
Pode haver perda de vínculos, muita irritabilidade, inquietações em atividades cotidianas, crises de ansiedade, sintomas deprimidos, a mania de perseguição pode tomar a mente da pessoa de maneira a gerar comportamentos que se não fossem os vícios, não fariam parte de seu cotidiano.
A adicção pode ser vista como uma paixão silenciosa e avassaladora, que é capaz de se tornar tóxica e gerar uma relação de dependência arrebatadora e absoluta, aprisionando a pessoa aos seus vícios.
Vivemos um mundo de incertezas e desamparos, pessoas que veem de forma vaga que tudo pode ser substituído rapidamente, o que fragiliza ainda mais os laços sociais, e o “objeto” consumido traz prazer intenso momentâneo e distanciamento de algumas realidades e angústias da vida.
E como eu sei se meus hábitos são “normais”?
OBSERVE a si mesmo, existe uma linha muito frágil para a pessoa que passa a ser dependente de algo, onde o normal e o patológico podem ser confundidos.
Se achar que algo está fora do seu controle, busque ajuda da sua rede de apoio, tente entender o que está fazendo mal a você ou a quem convive com você, não é fácil identificar já que momentaneamente muitos destes sentimentos e sensações ficam divididos e confusos, tente pensar que TODO EXCESSO, ESCONDE UMA FALTA.
E como é o tratamento?
Na maioria das vezes, o tratamento é feito através da psicoterapia, mudanças no estilo de vida, avaliação psiquiátrica podendo entrar com o tratamento medicamentoso, grupos de auto-ajuda, e em alguns casos é necessário internação.
O objetivo do tratamento, independente da gravidade e intensidade, é ajudar a pessoa a encontrar mecanismos de enfrentamento diante das suas dependências ou vícios. É importante ressaltar que o acompanhamento deve ser para o resto da vida, podendo estabilizar, mas a pessoa deve estar consciente que de estabilizar não é curar, e por isso precisa aceitar ajuda profissional no decorrer da sua vida, como uma “manutenção” do tratamento.
Qual o seu VAZIO? Como você lida com ele? Através de vícios e compulsões?
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