Você sabia que a Depressão pode ser Dividida em “Subtipos”?
É comum nossa equipe falar muito sobre depressão em nossos meios sociais, para ajudarmos a quebrar o tabu e preconceito que ainda existe diante dessa doença.
E hoje nossa equipe de psicólogas irá explicar para você como a depressão funciona e como é deita suas divisões de “subtipos”. Interessante, não é? Continue lendo…
O que é a Depressão?
Para quem ainda não sabe, a depressão ocorre por “falhas” que acontecem no nosso cérebro, quando algum dos neurotransmissores responsáveis pela sensação de bem estar (por exemplo: serotonina e noradrenalina) ficam comprometidos.
Tal fator acarreta em transtornos mentais, principalmente a depressão. Essas disfunções cerebrais podem ter como causas fatores externos ou internos (fisiológicos/biológicos).
Dados e Pesquisas sobre a Depressão
Segundo a OMS cerca de 11,5 milhões de pessoas sofrem de depressão no Brasil (5,8% da população). O índice do nosso país é o maior da América Latina e o segundo maior nas Américas.
Apenas os Estados Unidos estão na nossa frente com 17,4 milhões (5,9% da população) de doentes. Estima-se que no mundo em torno de 300 milhões de pessoas tenham o diagnóstico de depressão.
Quais são os Subtipos da Depressão?
Posto os dados, fica claro o quão importante é falar sobre o tema, já que muitos acabam não buscando ajuda por vergonha, medo e até falta de conhecimento sobre a doença. A depressão é a maior responsável pelos casos de suicídio no planeta. A OMS calcula que a cada 40 segundos uma pessoa se suicida no mundo.
A depressão é dividida em subtipos:
- Sazonal;
- Distímica;
- Atípica;
- Melancólica;
- Psicótica;
- Mista;
- Pós parto
- e, a mais comum, Depressão maior.
Nesta última os sintomas podem se apresentar como:
- tristeza sem motivo aparente;
- vazio;
- irritabilidade;
- raiva desproporcional;
- desânimo;
- falta de energia baixa (ou até ausente);
- libido;
- angústia;
- desesperança;
- dores físicas;
- alterações de apetite;
- sono;
- humor.
Entretanto não é porque passamos um dia ou uma semana com tais sintomas que devemos nos considerar deprimidos. Tais eventos podem acontecer com todos nós, em algum momento da vida. Se torna um problema quando o período com essas sensações se prolonga demasiadamente.
Graus da Depressão
Além de ter subtipos, a depressão também possui três graus:
- leve;
- moderada;
- grave.
Quando leve, os sintomas aparecem de forma mais branda, normalmente com surgimento de muitas dúvidas, arrependimento por coisas que aconteceram há muito tempo atrás. A falta de energia quase sempre está presente, nos deixando mais irritados e dificultando nossas atividades diárias, inclusive as que sempre nos trouxeram prazer.
Em casos moderados a depressão se manifesta de uma forma muito parecida com a leve, porém como a nomeação diz, os sintomas aparecem de forma um pouco mais intensa, que além de dificultar as atividades pode chegar a impedir de fazer aquilo que sempre gostamos.
Nas situações graves além de todos os sintomas aparecerem de forma muito forte a pessoa começa a se questionar se realmente vale a pena viver. Acarretando em diminuição/ausência de autocuidado – ficar sem tomar banho, escovar os dentes, se alimentar direito, entre outras coisas corriqueiras.
Tais atividades se tornam impossíveis de serem realizadas, tanto pela falta de energia, quanto pela ausência de vontade de viver. Neste momento a vida do indivíduo está em risco.
Sintomas da Depressão
Lembrando que nem todos os depressivos apresentam necessariamente todos os sintomas e eles podem se apresentar de maneiras divergentes. Uma pessoa pode ter insônia, enquanto outra pode apresentar sono excessivo – citando apenas uma diferença de tantas que podem acontecer.
A depressão pode ser causada também por outros transtornos não tratados como: transtorno de ansiedade generalizada, compulsões, transtornos alimentares, entre outros. Por outro lado, a depressão também pode causar esses outros problemas. E, quem possui o grau leve, se não for tratado pode evoluir para um caso grave.
Tratamento
O tratamento é igual para qualquer grau, terapia, avaliação psiquiátrica para ver se há necessidade de medicação e também mudanças no estilo de vida, já que exercícios físicos e uma alimentação balanceada contribuem grandemente na melhora de nossas funções cerebrais.
Em casos graves com risco de suicídio, existem tratamentos mais conservadores, a serem avaliados por um psiquiatra. Diferente de outras doenças, a depressão não pode ser tratada apenas com medicamento, por ser uma questão multifatorial (biológicos, psicológicos e sociais). Não adianta tratar os sintomas sem tratar as causas.
É necessário reforçamos que não é porque uma pessoa ri, conversa e trabalha ela não tem depressão, isso não significa que por dentro as coisas estejam da mesma maneira. Muitas pessoas tentam esconder como se sentem.
Por isso, fique atendo aos menores sinais de alterações no comportamento de quem você gosta e ofereça ajuda. E, caso isso esteja acontecendo com você, busque ajuda, sempre há uma saída.
E nós da Nossa Clínica Psicologia temos uma equipe de psicólogas profissionalizas esperando para ajudar você e as pessoas que você ama que estão passando por isso.
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