Você sabia que a interação entre psicólogo e psiquiatra durante seu tratamento pode fazer toda a diferença para a melhora de sua saúde mental?

Neste mês que comemoramos o dia do psiquiatra (13) e do psicólogo (27) traremos um pouco sobre a importância da interação desses profissionais no seu tratamento. Nós, da Nossa Clínica gostamos de atuar dessa maneira e vamos explicar o porquê.

Anteriormente falamos sobre a diferença entre esses profissionais.

Com diferentes formações e formas de atuação ambos os profissionais visam a melhora da saúde mental de quem busca ajuda.

Formado em medicina, o psiquiatra…

atua com a visão médica. Em resumo, busca prevenir, diagnosticar a doença e tratar com a medicação adequada. Além de identificar os transtornos dos indivíduos, o médico consegue distinguir questões genéticas de questões comportamentais, tanto quanto se há necessidade de intervenção medicamentosa ou não. O psiquiatra percebe quando há necessidade de encaminhamento para a psicoterapia e o faz.

Formado em psicologia, o psicólogo…

foca nos fenômenos psíquicos e de comportamento dos pacientes analisando todos os apectos de suas vidas desde a infância. Dentre eles estão as questões genéticas,  comportamentais, crenças, expectativas, emoções e sentimentos. Com essas informações o profissional ajuda o paciente encontrar a melhor forma de viver com toda a sua bagagem e tipo de personalidade.

E qual é a importância da interação entre psicólogo e psiquiatra?

Podemos dizer que um profissional completa o outro na busca de qualidade de vida para o paciente em comum. É muito importante esse diálogo para que se tenha mais de uma visão sobre a história, comportamento e dores do indivíduo para que se estude as melhores possibilidades de tratamento. 

O psiquiatra tráz nomes para os sintomas dos pacientes (diagnóstico) e com isso compreendem alguns aspectos de suas dores. Juntamente com isso o psiquiatra indica a medicação que coloca o paciente mais próximo de um funcionamento psíquico saudável. O psicólogo ajuda o paciente a lidar com esses aspectos e com as suas dores, além de ajudar o paciente a ser mais compreensivo consigo mesmo. Por isso, psicólogo e psiquiatra precisam estar falando “a mesma língua”.

Exemplificando:

No caso de uma depressão moderada, o indivíduo busca um atendimento psiquiátrico. O psiquiatra vai diagnosticar e iniciar a medicação para que alguns sintomas sejam amenisados. Há o encaminhamento para a psicoterapia. O psicólogo vai juntamente com o paciente buscar entender o que o levou a depressão e vai ajudá-lo a lidar com tais questões, para que “não caia na mesma armadilha” novamente. Juntos os profissionais podem analisar se os tratamentos estão sendo eficazes, se a intensidade está trazendo resultados e se é hora de aumento ou redução de medicação/terapia. Além disso, caso um dos dois profissionais perceba alguma alteração no comportamento do paciente haverá o suporte do colega para melhor abordagem com o paciente.

Na prática, o que muda para o paciente?

Mais do que as visões complementares de cada profissional e a assertividade do tratamento, muda o sentimento e a percepção do paciente. Afinal, ele sabe que existem dois profissionais que se importam e estão conversando para que encontrem saídas resolutivas, nas quais ambos podem trabalhar. 

Na Nossa Clínica costumamos trabalhar em parceria com nossos colegas psiquiatras, sempre visando o tratamento do paciente. A interação entre psicólogo e paciente pode salvar vidas.

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